6 de março de 2012

Fashion (2008)



Quando temos um sonho não importa como, mas queremos a todo custo realizá-lo. Meghna é uma garota do interior que sonhar ser modelo. Não!! Modelo não, uma super modelo internacional. 
O seu pai de forma bem clara se opõe ao sonho de Meghna, mas ela está decidida a realizá-lo. Então parte da sua cidade natal para Mumbai na busca total de sua realização. 
Iniciantemente, Meghna tem algumas dificuldade, que a fazem querer desistir, mas Rohit a apoia e incentiva, e assim ela se esforça o suficiente para alcançar seu sonho. Por onde Meghna passa é elogiada por sua beleza e atitude, mas sempre alertada pra não excede na atitude e transforma-la em arrogância. E com muito esforço ela faz de tudo para uma realização rápida de seu sonho, de certa forma até desesperada. E quando ela finalmente começa a desfilar, inicialmente como uma modelo de apoio, ela se vê as portas de realizar seu sonho e quando ela finalmente o alcança se vê perdida por não saber qual o preço a pagar por tudo que conseguiu. Mas esta nova etapa da vida está para ser descoberta e o preço não tá fácil de se pagar como se parece.

E claro, em semana do Poder Feminino Indiano o destaque é pra ela: Meghna.
Nem preciso lembrar que como as outras heroínas dos post anteriores (Aaja Nachle , No Onde Killed Jessica), ela é dedicada, não importa como mas ela quer chegar ao céu. Bem, nesse filme mesmo com toda a garra que Meghan tem, ele nos mostra que mesmo ela tendo seus sonhos e seus desejos pode ser que o preço seja muito alto, mas para o preço em si não é a questão.  

A questão é: como pagar um preço tão alto de modo que o troco não seja consequências terríveis? De certa forma Fashion nos mostra o lado humano de uma mulher, a mulher moderna pra ser mais exata. Quando assisti ao filme, observei que, não sei se foi a intenção do produtor e/ou diretor, mas a mulher moderna ficou como um erro andante, cada passo um erro. E a sua forma de representação é como se a mulher moderna fosse de forma direta promíscua, se você assistiu/assistir o filme percebe o quanto decadente a mulher moderna foi tratada. 


Dona desse filme.


No entanto no plano de fundo do filme podemos perceber uma mulher, que em momento algum a vi vestida como uma mulher moderna, a esposa do Sarin, Avantika Sarin. Avantika que foi endeusada no filme, apesar, mesmo não possuindo um grande destaque no filme, percebe-se isso a partir da forma que ele foi colocada: A boa esposa, a boa mãe e uma mosca morta, que estava ali para servir o marido e toda tradição da mulher e da sociedade indiana. 

Entretanto, apesar da forma que foi concebida a mulher moderna, o filme de certa forma humanizou a mulher, e isso me foi importante porque, assim, nos mostra que ela não é nenhuma mulher maravilha e está sujeita a erros e como qualquer outro ser humano merece uma segunda chance.
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3 comentários:

  1. Ain, não posso comentar este sem rever. Na época em que vi estava toda "nossa, que ótimo, Priyanka forte, tal e tal". Daí os anos foram passando, li umas críticas em blogs que me faziam sentir como se eu nunca tivesse visto esse filme na vida! Não lembro do que está escrito, mas vou deixar aqui a primeira que li e me deixou com esta sensação de que deixei muito passar naquele tempo:

    http://bethlovesbollywood.blogspot.com/2010/01/fashion-bashin.html

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  2. Também preciso rever... Mas lembro de que gostei justamente por mostrar o lado sujo, preconceituoso, baixo da moda e da vida da personagem.

    Eu achei que o filme tratou a mulher moderna em seu lado decadente e baixo propositalmente, afinal nem todas as mulheres modernas podem ser usadas como exemplo de superação, força e garra, também tem aquelas que subiram porque se corromperam com sistema.

    Raquel.

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  3. Bem, se falar da mulher moderna é falar de seu erros cometidos, qual o problema? A mulher não pode cometer erros? Ser mulher é ser humana também!E será que as mulheres tradicionais eram tão perfeitas assim? Ter preconceitos é errar também!Não assisti o filme mas deu pra entender bem a situação! Adorei o post Sara!

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